A necessidade da máscara demorou para ser percebida

BOM DIA.

O debate sobre a fale news no Congresso Nacional não apresenta consistência. Não tem sentido. É como se procurasse pelo no ovo.  Afinal, temos leis que podem coibir esse mal em evidência nas redes sociais. A mentira pode ser maldade ou até pecado, mas não crime. Já no caso da difamação e calunia, é evidente que deve ser passível de condenação, e nos dias de hoje já não é difícil identificar responsáveis. Também não se justifica prender, como já acontece, sem direito a defesa. Como pregamos a igualdade e democracia, prisão sem julgamento é arbitrariedade. Nossas autoridades estão se equivocando. Um bom dia para você.

O QUE
ELES DIZEM

Foto: Guilherme Leite / Câmara Piracicaba

“O uso da máscara é indispensável. No dia 3 de abril fizemos o alerta público sobre a necessidade, seguindo orientação da Sociedade Brasileira de Infectologia”.

Dr. Paulo Serra (Médico cardiologista e clinico geral e vereador).

OLHO NO OLHO

Ganhou (mais uma vez) repercussão na última semana, a notícia de que Barjas Negri estaria inelegível. E, repete-se o esperado: oposição ataca e situação defende, sem que a população possa ter total clareza ou certeza sobre a informação. Como era de se esperar, no dia seguinte (sexta/3), o prefeito, sentindo-se prejudicado ou injustiçado, tratou de se defender. Aqui, não estamos preocupados ou interessados em assumir qualquer um dos lados (acusação ou defesa) e sim, registrar a necessidade e obrigação, da notícia segura ou correta. Do contrário, o jornalista não cumpre sua real missão     que é a de prestar serviços com isenção. Uma opção (ou saída antiga) conhecida para evitar desgaste, é a divulgação sempre ouvindo (ou respeitando) os dois lados. A eleição pelo comando da Prefeitura Municipal, em novembro, em Piracicaba, poderá mostra duas situações e consequências diferentes: uma com Barjas Negri e outra sem Barjas Negri. Ou seja, duas eleições distintas. É esperar para conferir.

FOTOS
DO DIA

O Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba, confirmando sua marca de avançado e moderno, inaugurou a ampliação do seu Centro Integrado de Nefrologia. O setor passou de 27 para 35 máquinas de hemodiálise, aumentando a capacidade de atendimento de 150 para 210 pacientes, servindo tanto o SUS como convênios. A obra orçada em R$ 2,616 milhões, teve o valor custeado integralmente pelo governo municipal, como contrapartida do Programa Pró Santa Casa. A nefrologista Patrícia Bruno Leite, enfatiza a preocupação do Hospital da Cana em garantir qualidade de vida aos pacientes e a modernização do setor é indispensável.

(Nas fotos cedidas pela assessoria de imprensa do HFC, o acesso ao CIAN (Centro Integrado de Atendimento Nefrológico) e o presidente do Hospital da Cana, José Coral, ao lado Secretário Municipal de Saúde dr. Pedro Mello).  

PONTO FINAL

Sabemos, oficialmente, que a Covid-19 surgiu em novembro, com a confirmação em dezembro. Na China. Rapidamente se espalhou, e no Brasil, até dias, atrás, teria aparecido dia 26 de fevereiro, logo após o carnaval. Agora temos notícias ou indícios que o corona vive entre nós desde novembro. Por outro lado, é bobagem (maldade ou proposital) apontar culpado ou culpados pela tragédia. Todas as comunidades do mundo, sem qualquer distinção, foram surpreendidas. Foi impossível agir ou reagir, diante da total falta de conhecimento. Um fato repentino, inesperado para cientistas, pesquisadores, e mesmo os famosos videntes, qjue sequer imaginaram ou citaram nas suas famosas previsões de fim de ano, no caso, em dezembro de 2019. Passou batido. O decantado primeiro mundo sucumbiu. O temível Estados Unidos se desmoronou. Nações europeias apontadas como culturalmente evoluídas ou ricas, se renderam. E, querem, exigir do Brasil ou  do seu governo, sucesso no combate a uma pandemia histórica e letal, justamente num país sabiamente desestruturado, ineficiente, incompetente em se tratando de saúde pública. Para comprometer e dificultar mais ainda, o STF achou necessário intervir e cometeu um equívoco ao alijar governo federal de uma indispensável liderança nacional, conferindo poderes aos governos estaduais e municipais, que não só se dividiram como se divergiram. O que se viu na sequência, de março para cá, foram inúmeras decisões desencontradas, que acabaram por estimular a população a agir por conta própria. O famoso pico virou piada. Quanto ao polêmico isolamento, como dar certo (e durante meses) num país sem moradias dignas, 35% da população sem água, esgoto, sobrando miséria, desigualdade social e desemprego? O comércio foi fechado quando nem mortes existiam e agora, é flexibilizado no auge da pandemia, com prejuízos incalculáveis e até irrecuperáveis para a economia. E, as máscaras? No momento são obrigatórias, lembrando que no início, só valia para quem trabalhasse nos hospitais, depois, unicamente para os infectados e agora, virou lei. Não se trata de crítica, acusar ou condenar quem quer que seja, pois todos nós sabemos das impossibilidades de ações seguras, que ainda, quatro meses depois, persistem. O que não pode, é propositalmente, maldosamente apontar culpado ou culpados. Somos todos, de todo o planeta, vítimas. Se existe uma saída, é a responsabilidade e vontade de cada um. Uma atitude unicamente pessoal. Fora isso, não existe solução. E, assim permanecerá por um bom tempo. 

VOLTAMOS AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

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