DIA DO TRABALHADOR.
O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado em vários países dia 1º de maio. A história do Dia do Trabalho surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1º de maio de 1886, quando muitos trabalhadores foram às ruas para protestar contra jornada exaustiva diária, que podia chegar até 17 horas. Homens e mulheres lutavam por uma carga horária de oito horas e melhores condições de trabalho. No mesmo dia, todos os trabalhadores americanos realizaram uma greve geral no país. As manifestações ficaram conhecidas como a Revolta de Haymarket.
A REVOLTA
Nos dias seguintes, os trabalhadores continuaram reivindicando e os policiais começaram a entrar em conflito com os grupos. Quanto mais as forças armadas repreendiam, mais os manifestantes continuavam e a importância da data ficava marcada. Em consequência dos protestos realizados, a França decretou 1º de maio como feriado nacional, e reduziu a jornada de trabalho para oito horas, em 23 de abril de 1919. Em seguida, diversos países passaram a tomar a mesma medida. Nos Estados Unidos, a data é celebrada anualmente na primeira segunda-feira do mês de setembro. Embora o feriado seja reconhecido em 1894, a redução da jornada de trabalho para oito horas foi efetivada em 1890.
O DIA DO TRABALHO (DO TRABALHADOR) NO BRASIL.
As primeiras manifestações trabalhistas no Brasil ocorreram em 1891, nas principais cidades da época, Rio de Janeiro e São Paulo. Com o passar dos anos, as pessoas passaram a se reunir por todo país no dia 1º de maio, realizando discursos, apresentações musicais, passeatas, e outras atividades. Em 1910, com o surgimento do Movimento Operário no país, os trabalhadores foram impulsionados ainda mais por ideais socialistas e os protestos se intensificaram. Em decorrência do Movimento Operário, em 1917, cerca de 50 mil pessoas paralisaram o trabalho em São Paulo. A iniciativa passou a ser prática comum, sempre no 1º de maio. A data foi oficializada no país pelo presidente Arthur da Silva Bernardes (1922-1926) por meio do Decreto 4.859 de 26 de setembro de 1924. Nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar o 1º de maio, não apenas para homenagear os trabalhadores, mas também para divulgar mudanças e benefícios trabalhistas através de instituições de leis. Pode ser citado como exemplo, a legislação sobre o Salário Mínimo, devendo ser reajustado anualmente, com intuito de suprir as necessidades básicas do cidadão brasileiro (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social). Outro exemplo foi a criação da Justiça do Trabalho, voltada especificamente para resolver questões judiciais com relação aos trabalhos e aos direitos dos trabalhadores.
2020:
UM ANO DIFERENTE.
Todos os anos, o 1º de maio é bastante comemorado. Mutas vezes, também a data é lembrada para protestos, com os trabalhadores denunciando injustiças, reivindicando direitos, buscando melhorias e aperfeiçoamento das leis. É costume os sindicatos levarem trabalhadores para celebrar nas ruas, com festas embaladas por shows populares. Mas, este ano, tudo se apresenta diferente em razão da crise sanitária. Vivendo época de quarentena ou isolamento, a população em geral é orientada e incentivada a ficar em casa. Comércio fechado, com certeza conduzirá o país a uma forte recessão e além de empresários e comerciantes serem atingidos, com muitos decidindo pelo encerramento de suas atividades e até correndo o risco de falência, o grande penalizado será justamente o homenageado desta sexta-feira, 1 de maio, feriado nacional, que fica sem o seu sagrado e indispensável emprego. Nada é mais triste e angustiante que o desemprego, desestruturando totalmente uma família. Contudo, desta vez, a causa é um surpreendente, acontecimento que vitimou todo o planeta. Com planos para eventos virtuais no dia de hoje, a verdade é que o momento é mais para orações.
BOM FERIADO.
BOM FINAL DE SEMANA.
VOLTO SEGUNDA.
ATÉ LÁ.