Enfermeira pede ajuda para a sua mãe fazendo “vaquinha” virtual

BOM DIA.

Acompanhamos em São Paulo, anteontem, terça-feira, a reunião coordenada pelo deputado Roberto Morais, quando debateu o Projeto de Lei (949/2019) sobre a Dislexia. Surpreendente o interesse das pessoas (presentes espontaneamente), entre elas, educadores, paramédicos, pais, alunos, autoridades, oportunidade em que, graças as palestras, também passamos a entender e compreender mais sobre a dislexia. Existe uma verdade que ensina o seguinte: só quem vive um dilema, conhece sua verdadeira dimensão”. Foi exatamente o que vimos e sentimos nas pessoas que emocionadas, expuseram os seus dramas. Inesquecível também os abraços no deputado e as palavras expressando a alegria e a gratidão. Valeu. E, muito. Um bom dia para você.

O QUE
ELES DIZEM

“Podemos tudo, menos promover a impunidade e a injustiça”.

Augusto Aras (Procurador Geral da República).

Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER

INFORMAÇÃO

Economistas garantem que o desemprego só vai retornar a nível pré-crise, apenas a partir de 2014. Contudo, acrescentam que, embora lentamente, a situação atual apresentará sucessivas melhoras, numa prova de que a retomada é uma realidade, embora anda que exista clima de desconfiança diante das incertezas, consequências das disputas vistas em Brasília. A ordem é acreditar e trabalhar.

FIQUE SABENDO

A enfermeira Darlene Scaramelli Sanches, 44, faz uma vaquinha virtual para ajudar a mãe Claudete Scaramelli Sanches, 69, portadora de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), uma doença rara. O objetivo é arrecadar R$ 30 mil para a compra de equipamento para comunicação visual, notebook para ser acoplado ao sistema, e cadeira de rodas especializada para que a mãe possa se comunicar. Diagnosticada com a doença há 5 anos, Claudete está acamada há 4 anos e meio. Vive em casa, graças a ambiente hospitalar (home care) mantido por plano de saúde. Respira com a ajuda de aparelhos, é alimentada por sonda gástrica e até o ano passado conseguia se expressar utilizando as mãos. Atualmente, mexe apenas os olhos. “A doença compromete o sistema neuromuscular, mas minha mãe está totalmente consciente e queremos que ela volte a se comunicar conosco”, afirma Darlene. Há um mês, a enfermeira teve contato com um equipamento que permite que pacientes com ELA (esclerose lateral amiotrófica)  se comuniquem. Para adquirir o aparelho, que tem custo inacessível para a família, Darlene não pensou duas vezes: ““Existe uma alternativa e decidi pedir ajuda, por meio da vaquinha virtual, para que minha mãe continue sempre tendo esperança e o brilho no seu olhar”, declara. Da mãe, Darlene teve o exemplo de mulher ativa e solidária. Costureira, Claudete cuidava da casa, dos netos, abrigava os que precisavam da família e ajudava no clube de mães da igreja. Dirigia e fazia atividades físicas. Há seis anos, começou a perder a força da perna direita. Após algumas quedas, passou por consultas com neurologistas e ortopedistas em Piracicaba, Campinas e São Paulo. Teve o diagnóstico da doença em Piracicaba, após ter feito eletroneuromiografia dos quatro membros. A partir daí, apesar do tratamento, veio a progressão da doença, que é degenerativa. A ELA (esclerose lateral amiotrófica) é uma doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e acarreta em paralisia motora irreversível. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar. Não há cura para a doença. As informações são do site do Ministério da Saúde. Contribuições podem ser feitas pela vaquinha virtual ( https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-solidaria-para-claudete-sanches-portadora-de-ela) ou por depósito bancário (Banco Itaú – Agência 0054 – conta poupança 20924-2/500 – CPF  271.331.328-77 – Darlene Scaramelli Sanches).

PONTO FINAL

Viver em harmonia no microcosmos individual, na sociedade, no ambiente de trabalho e na família, não deixando os conflitos, as mágoas e o stress crônico afetarem a saúde. Com o propósito de refletir sobre essa importância dos relacionamentos interpessoais, o ginecologista Sergio Bruno Barbosa ministrou na manhã de hoje (2), no 99º Encontro da Mulher Empresária”, a palestra “Bom dia, Outubro Rosa!” O papel do microcosmos na prevenção do câncer”. O evento bimestral é organizado pelo CME (Conselho da Mulher Empresária) da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba). “O CME cuida de assuntos relevantes para a vida das mulheres que, hoje, assumem papel de comando na sociedade. Há a necessidade de cuidar da saúde, do equilíbrio emocional. Esse é o papel importante que o Conselho vem fazendo. O que sustenta tudo isso é a unidade do CME, que leva bem-estar às pessoas que o frequentam”, destacou o presidente da entidade, Luiz Carlos Furtuoso. A 99ª edição marcou a abertura oficial das comemorações alusivas ao Outubro Rosa. “Quem previne o câncer de mama tem mais chances de cura. E o conhecimento previne, salva. O Encontro cumpre a missão do CME de atentar as mulheres sobre a importância da prevenção, dela mesma e das pessoas que as cercam. Na sequência, a palestra teve como objetivo alertar as participantes sobre as influências do microcosmos nas causas do câncer de mama. “Frustrações, mágoas e rancores nas relações interpessoais levam a um desequilíbrio do sistema hormonal e imune. Não adianta se alimentar bem, fazer exercícios diariamente, realizar exames preventivos se a pessoa está em um microcosmos hostil. É preciso viver em um ambiente no qual a mulher seja valorizada. A nossa mente controla tudo, por isso está na parte de cima do nosso corpo”, disse Barbosa. Ele finalizou o Encontro da Mulher Empresária emocionando todas com a frase: “todo o corpo pode ter câncer, desde o couro cabeludo até os dedos do pé, mas o lugar que tem menor possibilidade de aparecimento é o coração, talvez porque nele resida o amor”. O evento teve patrocínio ouro do Sicoob Cocre, Unimed Piracicaba, Payly e prata da Uniodonto Piracicaba.

Palestrante Sérgio Bruno Barbosa – Foto: Comunicação Acipi

VOLTO AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

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